Ser, somente ser. Para isto a cabeça pensa e gira, e roda e fica tonta! Ser o quê? Para quê? Tanta preocupação em ser algo que o eu se esvanece e paira no ar. Sentimento vão, vazio, que confunde, perturba, que incomoda e se perde em nada. A obsessão em ser tira a vida, a vida que já não é própria, que se enche de fantasias em meio a loucura, que grita para sair da alma, e que quanto mais grita, mais se aprisiona, as correntes apertam e sufocam... dói, bem dentro do peito! A falta de ar sufoca e os pulmões se comprimem como um balão que estoura, uma sensação que parece diminuir o eu que já não é, como se dissolvesse. O corpo está mole...
imagem: Francis Bacon
Penso, logo existo..
ResponderExcluirnao?
És livre, escolhe, ou seja: inventa.
ResponderExcluirJean-Paul Sartre